quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Lembrando...

        O que fazer, quando buscar alguém, não pode trazer de volta? Se a presença da ausência, sempre vai existir? A tua lembrança, faz-me te encontrar em um terra de sonhos, onde os tempos de antes, se tornam os de agora.
        Tempos nossos, onde o mundo real, era apenas um recinto de invejosos, incapaz de separar o pequeno espaço entre nós. Espaço que já não existe, uma força cruel, quebrou meu lugar perfeito, meu porto seguro, meu melhor paradeiro.
        Para perdoar o vento, te deixo ir, sabendo que o que vivemos não vai acabar, e aqui dentro, como quem toca o tempo, você sempre vai... vai existir.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

La bella!

        Menina que passa e balança as palmeiras, ao ritmo do andar compassado, grudando meus olhos na persiana entreaberta, curiosidade do inestimável. Brinca com o sol, reflete a luz imponente, refresca o orvalho sobre mim, cujo o olhar vidrado, perde tua sombra em meio aos galhos das árvores, que guardam tua beleza. Olha, sente, percebe... O assedio curioso, dos pobres mortais, sem saber que atrás do manto de madeira, um rapazinho escreve estas humildes, frágeis palavras, só para lembrar mais uma vez, da menina que passa na rua.