quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

La bella!

        Menina que passa e balança as palmeiras, ao ritmo do andar compassado, grudando meus olhos na persiana entreaberta, curiosidade do inestimável. Brinca com o sol, reflete a luz imponente, refresca o orvalho sobre mim, cujo o olhar vidrado, perde tua sombra em meio aos galhos das árvores, que guardam tua beleza. Olha, sente, percebe... O assedio curioso, dos pobres mortais, sem saber que atrás do manto de madeira, um rapazinho escreve estas humildes, frágeis palavras, só para lembrar mais uma vez, da menina que passa na rua.

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