Se algum dia eu deixar de te escrever; Lembre-me... Lembre-me do tempo, em que seus olhos eram a minha vida, quando bastava a tua mão sobre mim, para acalmar, meu instinto irracional, como o vento, afugentando a neblina, do topo da montanha.
Faça-me voltar, a minha juventude errante, quando eu contava ao seu ouvido, os versos, que só você, fazia surgir.
O tempo... Ele seca, corroei, desgasta... Mas se algum dia, eu esquecer, a poesia que você é, olhe-me com aqueles mesmos olhos. E quando esse transe acabar, eu encontrarei novamente, a vida que me fazia viver.
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